(salmo 45 – Um Cântico de Amores)
Mas quando o Imperador Haile Selassie I foi coroado no trono Salomônico na Catedral de São Jorge, Addis Ababa em 2 de novembro de 1930, como Rei dos Reis, Senhor dos Senhores, Leão Conquistador da Tribo de Judah, sentada ao seu lado estava sua bela rainha preta, Imperatriz Menen, juntamente com a jovem princesa Asfa Wossen e Makonnen.
Deste modo que a mulher, que o salmista mencionou profeticamente, era Imperatriz Menen: “a filha do Rei é toda ilustre dentro; o seu vestido é entretecido de ouro”(v.13) Obviamente, o vestuário aqui simboliza o caráter, e o ouro refere-se a inviolada pureza da Rainha, passando através do fogo da tribulação e emergindo sem manchas. Para todos os efeitos, essa é uma apta descrição de Imperatriz Menen.
Descendente do Profeta Maomé, assim como da linhagem de Davi, Menen era bisneta do Imperador Menelik II, o forte, reformando a monarquia que governava a Etiópia na secunda década do século XX. Em toda a realeza de sua postura, abdicação do centro de sua grande família, ela era profundamente ligada e religiosidade Galla, acreditava devotamente nos ensinamentos da Igreja Ortodoxa Etíope, uma fé que ela não abandonou nem mesmo nos tempos de grandes dificuldades tal como os anos de exílio na Bretanha (1936-41).
Tivemos uma visão clara de sua natureza nos 51 anos em que esteve casada com o Imperador. Em sua coração, Haile Selassie I quebrou uma antiga tradição que foi um dos mais cruciais rompimentos de sua era. Não era permitido que a Imperatriz fosse coroada no mesmo dia que o Imperador. Mas, determinado a criar uma base de igualdade para sua união, o Imperador insistiu que a Imperatriz fosse corada juntamente com ele.
Infelizmente, documentações sobre sua vida são escassas – a maior parte dos textos de Haile Selassie I tratam da realidade política, referências à sua família são raras. Mas é recordado que ela se doou abnegadamente para a educação do seu povo Seu trabalho de caridade são legendários em Etiópia, particularmente em relação com o Hospital Imperatriz Menen, o qual foi nomeado depois, em tributo ao incansável serviço que ela devotou a idosos, pobres e enfermos.
O testemunho de Haile Selassie I é instrutivo: “Seu caráter é tal que, além de bondade, não há maldade ou malícia nela ... Durante os memoráveis dias de companheirismo nós nunca tivemos diferenças que precisassem de intervenção de outros."
Desculpe, mas há aí, no mínimo, um equívoco de interpretação. Alguns pontos: em toda a Bíblia, salvo engano, tanto Jesus, quanto Deus, ou a Trindade, mesmo quando não chamados assim, seus nomes são sempre grafados em letra maiúscula para a devida diferenciação. Sempre. O rei - grafado em minúsculo - do Salmo 45 é um rei fictício, genérico, e não o Rei, Jesus. O Salmo discorre sobre um rei virtuoso e que, por essa razão, Deus o abençoou. O Salmo segue dizendo qual a recompensa ou consequência do andar desse rei conforme a vontade de Deus, que é ter uma princesa digna. O Salmo segue dizendo o que deve fazer essa princesa e o que ela será. E que esse rei será seu senhor (tanto 'rei' quanto 'senhor' em minúsculas). O cerne do Salmo está na mensagem que passa, e não no relato. Qualquer um pode colocar-se no lugar desse rei; é apenas uma dissertação. Compreendo e respeito a sua crença, admiro a beleza, mas ela não tem correspondência com a história bíblica, com a história do Senhor Jesus, Rei dos Reis, Nome sobre todo nome. São coisas diferentes.
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