Bom Jimmy é um grande prazer em esta realizando essa entrevista com você.
Cultura Rasta Como um boa entrevista Jimmy sempre perguntando como a música entrou em sua vida. Quando teve início a sua carreira?
Jimmy Luv: A música sempre esteve presente na minha vida, porque na minha família meu avô era músico. Ele tocava em conjuntos de jazz, bossa nova, chegou a fazer parte da Orquestra do Cassino de Santos. Foi através dele que ainda bem criança pude conhecer instrumentos musicais. Comecei mesmo a cantar quando entrei para a banda The Funk Fuckers em 1996 no RJ. Mas comecei a desenvolver mais minha carreira solo fazendo ragga em 2002, já aqui em SP.
Cultura Rasta: Quais são suas perspectivas gerais em relação ao novo trabalho? Você já pensa algo a respeito do seu próximo disco?
Jimmy Luv: Acabo de lançar meu terceiro cd, “Puro Fya”, onde sigo mantendo um pé na raíz e o outro no dia-a-dia da Babylon através de uma linguagem simples e de uma sonoridade moderna. Escrevo e canto de um modo peculiar sobre temas variados (Rastas, sociais, de descontração, de motivação, de reflexão e de amor), e assim minhas letras vão se encaixando nas músicas que vão do reggae-hiphop ao new roots ao ska e ao dancehall, de produtores nacionais (Gustavo Veiga e Cyber) e gringos (Aya Waska da Suíça, Jah Bantan da Espanha, Negroida Barbarie do Chile), e também em riddims da cena mundial - como é de costume no gênero. As participações, mais que especiais, ficam com Alexandre Cruz, Arcanjo Ras, Ms Ivy e Dada Yute, cada um contribuindo em grande estilo para dar um big up extra ao álbum. Tem vários sons já conhecidos pela galera que gosta de baixar sons na net. E já tenho várias outras músicas gravadas para um próximo trabalho mais dancehall que pretendo lançar no final do ano.
Cultura Rasta: Jimmy como você vê a cena reggae nacional? Cite algumas bandas que chamam sua atenção.
Jimmy Luv: A cena do reggae aqui no Brasil já é bem grande há anos e vem crescendo cada vez mais com soundsystems, bandas e cantores, porém o estilo que ainda se destaca é o reggae tradicional. Ao invés deu ficar criticando o trabalho dos outros, procurei montar uma maneira de expandir o estilo de reggae que eu faço, através da linha de vocal ragga, misturando o roots e o dancehall no mesmo trabalho. Foi a partir de 2002 com a Família 7 Velas que o estilo de vocal ragga começou a se difundir mais pelo Brasil e assim começaram a aparecer outros cantores inspirados no que a gente fazia, fugindo daquele esquema de sempre ser uma banda. O que me chama a atenção mesmo são os cantores. Eu destaco a Ms Ivy, o Sacal e o Buyaka San.
Cultura Rasta: O que você acha da errônea relação feita em cima do reggae x erva? Acha que tem solução? Isso atrapalha em alguma coisa?
Jimmy Luv: Não acho que seja uma relação errônea, já que a legalização é um tema que está inserido desde os primórdios dentro do universo reggae. O que atrapalha mesmo é a falta de informação do povo em geral (inclusive de usuários) em relação à cultura da cannabis, que acaba gerando preconceitos com a cena reggae. Para a sociedade, o reggae e a ganja andam lado a lado, assim como o rock e o pó e o samba e a cerveja. Quem é consciente sabe a real, mas infelizmente essas associações são feitas de uma forma negativa.
Cultura Rasta: Conte mais sobre as grandes participações que você teve em seu disco.
Jimmy Luv: Esse cd conta com 4 participações especiais. A Ms Ivy aparece na música “Todo Meu Amor” que é um new roots romântico. Dada Yute participa no dancehall “Sempre Alerta”, num tema que falamos sobre os jovens que estão sem rumo na vida. O Arcanjo Ras participou no som “Não Faz Assim” que é um ska onde falamos de forma descontraída sobre uma menina por quem estamos afim. E por fim tem a partipação do Alexandre Cruz mandando um falsete style no reggae “Pensa Em Mim”, também de letra romântica.
Cultura Rasta: Como você classifica a pirataria? Crime ou mais uma "maneira versátil" de divulgação?
Jimmy Luv: Acho que a pirataria mais ajudou do que prejudicou muita gente, além de ter ajudado bastante a acabar com o monopólio das gravadoras. Hoje em dia não existe mais cd pirata, o que existe é o download. E os artistas tiveram que se adaptar à nova era digital, lançando seus trabalhos pra galera baixar mesmo, seja pago ou não. Esse é o método que nos restou pra divulgarmos nossas músicas: myspace e youtube!
Cultura Rasta: Bom Jimmy foi uma grande satisfação em realizar essa entrevista com você , Deixa um Big Up para o irmãos e também para aquele que estão iniciando dentro do cenario musical e na vivencia rastafari, aproveita e deixa uns acessos para a galera que tiver interesse de conhecer mais sobre seu trabalho.
Jimmy Luv: Obrigado pelo espaço, é sempre bom ver uma galera divulgando a cena de forma positiva. Pra quem tá chegando agora, tanto no som quanto na cultura e vivência Rasta, é bom estudar bastante e vivenciar sobre o que você quer seguir. Vibes! Pra saber mais sobre mim, acessem:
-=[ www.tacafogo.com ]=-
-=[ Myspace ]=-
"Puro Fya" Versão Promo:
Formato: MixTape:
-=[ DOWNLOAD ]=-
Jimmy Luv: A música sempre esteve presente na minha vida, porque na minha família meu avô era músico. Ele tocava em conjuntos de jazz, bossa nova, chegou a fazer parte da Orquestra do Cassino de Santos. Foi através dele que ainda bem criança pude conhecer instrumentos musicais. Comecei mesmo a cantar quando entrei para a banda The Funk Fuckers em 1996 no RJ. Mas comecei a desenvolver mais minha carreira solo fazendo ragga em 2002, já aqui em SP.
Cultura Rasta: Quais são suas perspectivas gerais em relação ao novo trabalho? Você já pensa algo a respeito do seu próximo disco?
Jimmy Luv: Acabo de lançar meu terceiro cd, “Puro Fya”, onde sigo mantendo um pé na raíz e o outro no dia-a-dia da Babylon através de uma linguagem simples e de uma sonoridade moderna. Escrevo e canto de um modo peculiar sobre temas variados (Rastas, sociais, de descontração, de motivação, de reflexão e de amor), e assim minhas letras vão se encaixando nas músicas que vão do reggae-hiphop ao new roots ao ska e ao dancehall, de produtores nacionais (Gustavo Veiga e Cyber) e gringos (Aya Waska da Suíça, Jah Bantan da Espanha, Negroida Barbarie do Chile), e também em riddims da cena mundial - como é de costume no gênero. As participações, mais que especiais, ficam com Alexandre Cruz, Arcanjo Ras, Ms Ivy e Dada Yute, cada um contribuindo em grande estilo para dar um big up extra ao álbum. Tem vários sons já conhecidos pela galera que gosta de baixar sons na net. E já tenho várias outras músicas gravadas para um próximo trabalho mais dancehall que pretendo lançar no final do ano.
Cultura Rasta: Jimmy como você vê a cena reggae nacional? Cite algumas bandas que chamam sua atenção.
Jimmy Luv: A cena do reggae aqui no Brasil já é bem grande há anos e vem crescendo cada vez mais com soundsystems, bandas e cantores, porém o estilo que ainda se destaca é o reggae tradicional. Ao invés deu ficar criticando o trabalho dos outros, procurei montar uma maneira de expandir o estilo de reggae que eu faço, através da linha de vocal ragga, misturando o roots e o dancehall no mesmo trabalho. Foi a partir de 2002 com a Família 7 Velas que o estilo de vocal ragga começou a se difundir mais pelo Brasil e assim começaram a aparecer outros cantores inspirados no que a gente fazia, fugindo daquele esquema de sempre ser uma banda. O que me chama a atenção mesmo são os cantores. Eu destaco a Ms Ivy, o Sacal e o Buyaka San.
Cultura Rasta: O que você acha da errônea relação feita em cima do reggae x erva? Acha que tem solução? Isso atrapalha em alguma coisa?
Jimmy Luv: Não acho que seja uma relação errônea, já que a legalização é um tema que está inserido desde os primórdios dentro do universo reggae. O que atrapalha mesmo é a falta de informação do povo em geral (inclusive de usuários) em relação à cultura da cannabis, que acaba gerando preconceitos com a cena reggae. Para a sociedade, o reggae e a ganja andam lado a lado, assim como o rock e o pó e o samba e a cerveja. Quem é consciente sabe a real, mas infelizmente essas associações são feitas de uma forma negativa.
Cultura Rasta: Conte mais sobre as grandes participações que você teve em seu disco.
Jimmy Luv: Esse cd conta com 4 participações especiais. A Ms Ivy aparece na música “Todo Meu Amor” que é um new roots romântico. Dada Yute participa no dancehall “Sempre Alerta”, num tema que falamos sobre os jovens que estão sem rumo na vida. O Arcanjo Ras participou no som “Não Faz Assim” que é um ska onde falamos de forma descontraída sobre uma menina por quem estamos afim. E por fim tem a partipação do Alexandre Cruz mandando um falsete style no reggae “Pensa Em Mim”, também de letra romântica.
Cultura Rasta: Como você classifica a pirataria? Crime ou mais uma "maneira versátil" de divulgação?
Jimmy Luv: Acho que a pirataria mais ajudou do que prejudicou muita gente, além de ter ajudado bastante a acabar com o monopólio das gravadoras. Hoje em dia não existe mais cd pirata, o que existe é o download. E os artistas tiveram que se adaptar à nova era digital, lançando seus trabalhos pra galera baixar mesmo, seja pago ou não. Esse é o método que nos restou pra divulgarmos nossas músicas: myspace e youtube!
Cultura Rasta: Bom Jimmy foi uma grande satisfação em realizar essa entrevista com você , Deixa um Big Up para o irmãos e também para aquele que estão iniciando dentro do cenario musical e na vivencia rastafari, aproveita e deixa uns acessos para a galera que tiver interesse de conhecer mais sobre seu trabalho.
Jimmy Luv: Obrigado pelo espaço, é sempre bom ver uma galera divulgando a cena de forma positiva. Pra quem tá chegando agora, tanto no som quanto na cultura e vivência Rasta, é bom estudar bastante e vivenciar sobre o que você quer seguir. Vibes! Pra saber mais sobre mim, acessem:
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"Puro Fya" Versão Promo:
Formato: MixTape:
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irmão Jimmy Luv representando o ragga nacional
ResponderExcluirDU CARALHO SEU TRABALHO CONHECI EM 2007E VENHO ACONPANHANDO SEMPRE, MUITA FORÇA NA CAMINHADA .XDRE PATUA ;PORTO ALEGRE .JAH BLEES.
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